quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Alma despedaçada

Quem se esquece de uma amizade sem ambição?
Das lembranças do início, de cada sentimento!
Das emoções vividas juntas, dos conhecimentos!
Das alegrias e tristezas, enterradas num só pensamento!

Hoje ao acordar lembrei-me de minhas lágrimas caindo,
Num soluço sem contenção!
No pouco sentimento que tinha,
Enquanto a minha alma despedaçava em vão.

A imagem daquele momento,
Está dentro do meu coração,
Então me pergunto sem alento,
Como pode pairar dúvidas na palavra de um irmão?

O grande problema da vida,
É a dor que causamos aos outros!
Minha alma foi iludida,
Mesmo assim não serei amarrada,
Quero ter a pureza da vida.

No rosto só ficam expressões, cicatrizes,
Marcas de um momento de solidão,
Da dor de um abandono,
Que tenta destruir esperanças,
Mas na minha simplicidade, não deixo não!

A tormenta passa!
Desvendando a escuridão.
Porque cegos são os que não enxergam a verdade,
E usam o nome de DEUS em vão!
Querendo domínios de vidas em suas mãos.

Sou pequena diante de tanta podridão!
Mas não me rendo sem lutar,
Não me entrego a tristezas,
Não abandono um amigo,
Guardo minha inocência sem ferir nenhum irmão.

MARIMAR/2014