Decisões
Muitas tristezas, por quê?
Nem sempre somos coerentes!
Usamos a vida como prelúdio das dores,
Das insanidades dos exploradores de sonhos,
Das verdades contempladas pelos adorares do poder.
O pensamento fica entre as decisões morais e imorais,
Construindo incertezas diárias, mutáveis como o vento.
A preciosidade de ser capaz de decidir,
Fica muitas vezes
adormecida,
Tornando a vida uma penumbra de emoções.
E na frieza requentada da bondade,
Nasce a infelicidade de sufocar a criação.
Então percebo que suavemente matam a minha alma.
E sem nenhuma esperança a mente tenta suportar,
Mas o corpo em sua fragilidade desiste do essencial, do
imprescindível.
Isso porque as pessoas não conseguem,
Imaginar o tamanho
desta fragilidade em cada um,
Tentando controlar tudo e a todos ao seu redor.
Minimizam até mesmo amigos, para que possam se sobressair.
E daí! Será que o importante é ter,
ser,aparecer,mandar,poder?
Vejo então, que decisões são tomadas a todo o momento,
Sem ao menos perguntar o que temos para dar.
Decisões
estas que podem prender, destruir, sufocar,
Matar, morrer,
correr ou ficar.
O que fazer?
Prefiro
arriscar antes de perder a esperança,
De deixar à
insegurança tomar conta do meu ser,
Pois a
tortura da espera de melhoras invade meus dias,
Mas nada
acontece se continuo acreditando no homem!
Sendo este
imperfeito e cheio de vaidade, orgulho, ingratidão, arrogância.
Vejo somente
uma solução,
Acreditar
que geramos dentro de nós super-heróis,
Que sem
piedade nos levam a ruína e o infortúnio.
Pois são
destruídos com as desilusões diárias.
A solução é
morrer para o crédulo e nascer dentro do sensato, sereno.
A minha
espera é saber que,
Seres frágeis que somos,
Teremos
tempo de corrigir o fracasso,
De DECIDIR
humildemente a nossa existência,
Lembrando
que nesta vida somos eternos aprendizes.
Marimar/2014
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