FLORESTA DE DIVERSIDADES
Incluir! Palavra belíssima!
Dando a todos o mesmo direito,
Inserir-se plenamente na abrangência da vida.
Onde sombras frondosas de um passado obscuro,
Ainda paira na tentativa de mudar o ser imaturo.
Na loucura de destruir tamanha desigualdade,
A humanidade esquece que ser diferente é normal!
O importante é não construir aos olhares dos incrédulos,
Pedestais magníficos de atos a serem reverenciados,
Mostrando a fragilidade na essência dos idealizadores.
Do que adianta pedir a inclusão expondo o que deveria ser
natural?
Querendo que cada ato seja glorificado e reverenciado!
Incluir é para equiparar! Despir-se das amarras!
Deixar que independentemente de qualquer condição física
ou mental,
O rio siga o seu curso no meio de toda paisagem real.
Sei que o mundo não está totalmente pronto para tal
desprendimento,
Para tamanho enfrentamento!
A ação não condiz com a linguagem sem preconceitos.
Muitos ainda sentem-se donos absolutos da verdade,
Focando no assistencialismo e empoderamento da vida do
outro.
Porque meramente estamos vivenciando um retrocesso!
Um retrocesso no processo de inclusão,
Pois não há o que aprender de diferente!
Somente podemos amar, abrir portas, prestar atenção no
tempo do outro,
E acima de tudo, aprender numa diversidade de equilíbrio,
Respeitando o humano em construção.
Marimar /2014
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